A ideologia do trabalho
Obra: A Ideologia do Trabalho
Autor: Paulo Sérgio de Carmo
Editora: Moderna
Apresentação da Obra
A obra retrata o trabalho desde a sociedade grega, passando pela idade média, revolução industrial, bem como todos os movimentos importantes para o tema até chegar aos tempos atuais. Sempre abordando a importância ou indiferença do trabalho para as diversas classes sociais das diferentes épocas e nações.
Estrutura
A obra é composta por introdução, doze capítulos todos com subtítulos ao fim um glossário para o melhor entendimento de expressões e palavras do texto.
Conteúdo
Para muitos estar desempregado é estar com sentimento de fracasso, de exclusão social. Se fazendo valer dessas condições muitos empregadores aproveitam para submeter empregados ao trabalho servil, quase escravagista.
Mas ouve movimentos que não aceitavam o trabalho sobre esse prisma que os empregadores sempre tentaram impor para a sociedade, a exemplo é o movimento hippie da década de 60 que contestou essa forma de trabalho para acumulo de riquezas e satisfação do consumo, para os hippies o trabalho deveria ser o suficiente para sobreviver.
Carmo define trabalho como toda atividade realizada pelo homem civilizado que transforma a natureza pela inteligência. Pois, na antiguidade, em se tratando do povo grego a visão do trabalho era diferente do que idealizamos hoje. Nos séculos V e IV a.C. as tarefas servis eram realizados pelos escravos, deixando a elite grega consagrar-se aos prazeres do corpo ou a investigação e a contemplação das coisas eternas do espírito. Diziam que o trabalho pesado conduzia a fraqueza da mente. Platão justificava o escravo alegando que os homens são diferentes e cabe a cada um estar no lugar que melhor expresse sua aptidão. Nesse contexto econômico não havia incentivo a inovação tecnológica, pois a mão de obra era barata e abundante. Mas, para os romanos esse ócio com o fim em si mesmo sofre modificação no sentido de que o trabalho se