Trabalho histor
No inicio, o Reino de Hades era uma planície subterrânea, onde os mortos vagueavam e somente os que cometeram grandes delitos sofriam e os outros não tinham nenhuma vontade. Era uma espécie de limbo, à espera da reencarnação. Depois que os gregos se organizaram em sociedade é que fizeram a divisão entre o Tártaro e os Campos Elísios.
Plutão é um deus competente nas suas vinganças e maldições, na destruição e na morte. Entretanto, nada tem a ver com o demônio da civilização judaico-cristã. Os gregos não conheciam entidades malignas que estimulassem o pecado ou o sofrimento. Plutão é o aniquilador, mas também é o transformador. É ele quem faz as sementes se desenvolverem depois de plantadas no solo e é quem dá a produtividade e a abundância nos campos. É o deus das riquezas e dos tesouros escondidos. Vem daí a palavra ‘plutocracia’, que significa ‘o governo dos ricos’. Para pedirem a Hades ou Plutão a sua proteção nas colheitas, ou até seus bons conselhos, os homens batiam no solo com a mão ou com varas, e ofereciam ao deus bodes em sacrifício, exatamente como se faz nos rituais de candomblé.
Na mitologia grega, também havia um outro deus, chamado Pluto, filho de Ceres. Era um deus de riquezas e Zeus tirou-lhe a visão para que distribuísse as riquezas indiscriminadamente, sem levar em conta as particularidades das pessoas. Era representado como uma criança levada pela mão da Fortuna, ou como um velho de olhos vendados carregando uma bolsa. Foi relegado à categoria de deus secundário mais tarde, sendo que sua função foi incorporada por Hades/Plutão.
Na índia, Hades tem correspondência com Shiva, o destruidor. No Egito, Hades tem