Trabalho gado de corte - raças
Origem:
É nativa da província de Lemosin, ou Limousin, no sudoeste da França. É derivada, ou um progressivo melhoramento, da antiga raça Garoneza, que ocupava também as regiões de Garona, Tar, Lot e Gironda, no século XVII. Eram utilizados para tração animal, até que passaram a ser melhorados no final do século XIX. Aquele gado pequeno, atarracado e rústico, rapidamente tornou-se famoso pela precocidade e pela qualidade da carne, depois que os agricultores transformaram o terreno árido, pedregoso e quase estéril em pastagens férteis, com drenagem, irrigação e adubação. Conta-se que Henri Goreix, da cidade de Limoges, convidado por D. Pedro II para dirigir uma escola de mineração, em Ouro Preto, trouxe consigo um touro Limousin e uma vaca - no ano de 1872. Seria a primeira introdução no país, seguida de outra, em 1886, pelo mesmo cidadão francês. A raça Limousin, portanto, já estaria presente no Brasil desde o início do século XX, existindo anúncios publicados em revistas da época. Mais tarde, em 1916, foram introduzidas quatro animais em Minas Gerais. Já no final da década de 1920, foram realizadas três importações tendo em vista cruzar o Limousin com o Caracu.
Em 1991, o registro genealógico foi autorizado para a Associação promocional que mudou de nome para Associação Brasileira dos Criadores de Limousin. Na virada do milênio, o Limousin é a raça européia (continental) de corte com maior destaque no Brasil, sendo a de maior expansão.
Características Zootécnicas:
A pelagem é de coloração amarelo-claro, com áreas mais claras em torno dos olhos e do focinho, ventre, períneo e extremidades dos membros. O corpo é ligeiramente maior que o dos demais bovinos franceses, pois foi selecionado para dupla aptidão (carne e trabalho). Os chifres apresentam uma coloração clara na base, escurecendo até as pontas. As arcadas orbitárias são ligeiramente proeminentes mas, embora com fronte arqueada, o perfil é reto, o focinho é