O juri - filme
Nos Estados Unidos da América, julgam todos seus crimes perante um júri, que é formado por doze participantes e que votam pela unanimidade. Se o réu quiser renunciar ao direito de ser julgado pelo júri, basta ele antecipar-se e confessar o crime em uma audiência prévia. Não há incomunicabilidade entre os jurados, como mostra o filme. Muito diferente do Brasil, que o júri popular só acontece quando são crimes dolosos contra a vida, já os “praticados voluntariamente” previstos nas leis penais, são julgados pela competência de um juiz singular, este júri é formado por sete pessoas, de diferentes classes sociais e profissões que votam pela maioria simples. Os jurados durante o julgamento ficam isolados em um alojamento cada um com um oficial de justiça, sem qualquer forma de se comunicarem com o mundo ou os outros jurados, até sem qualquer forma de receber notícias, por exemplo, internet e televisão, para não serem influenciados por tais. Com isso, a jogada idealizada por Nicolas Easter não teria logrado sucesso no Brasil, já que o corpo de jurados não tem nenhum contado com o mundo externo ao tribunal durante o julgamento e não podem conversar entre si sobre o caso que esta sendo julgado, não conseguindo influenciar os outros jurados para tomar a decisão, assim como ocorreu no filme.
2) Qual a vossa opinião sobre o filme?
O filme deveria mostrar a insuficiência de controle das empresas armamentistas na distribuição para os civis, assim estimulando a venda para criminosos e desta forma aumentando o número de crimes armados, mas por motivos de marketing, este tema foi jogado para escanteio, pois o filme decidiu caminhar para uma justiça forjada. Pois se caminhassem para o outro lado, poderiam perder patrocinadores importantes, para a realização do filme. Os americanos acreditam ter a justiça material, mas ai se mostra a diferença entre o Brasil e os Estados Unidos, o que lá chamam de