Trabalho Final Feudalismo
A partir do século III, no entanto, o Império não mais se expandiu e passou a ser pressionado por inúmeros povos bárbaros, tendo suas fronteiras ameaçadas e perdendo vários territórios. Com a desagregação do imperio romano do ocidente, a sociedade européia testemunhou a emergência de uma nova ordem política, econômica e social definida como feudalismo. Os escravos, prisioneiros de guerra, se tornaram uma mercadoria escassa a partir do momento em que as guerras conquistadoras do Império Romano cessaram. Com a diminuição da oferta de mão-de-obra, toda a cadeia produtiva é afetada. Com a geração de riquezas declinando, Roma passa a ter que gastar os despojos de guerra. O empobrecimento do Império promove um êxodo urbano. Com a diminuição do comércio, chegando à quase inexistência, as vilas se isolam, produzindo para auto-suficiência, autônomanente, chegando mesmo a ter regras/governo próprio cujos desdobramentos resultam no feudalismo
Inicialmente, fins do século IX, o feudo era cedido pelo poder público em troca de serviços públicos. A partir de fins do século XI, ligado estreitamente à vassalagem, o feudo tornou-se um bem privado concedido em troca de serviços privados. Essa concessão era feita por um nobre, intitulado ‘senhor’, a outro nobre, chamado ‘vassalo’, em troca essencialmente de serviço militar.
A saída encontrada para a crise da mão-de-obra foi criar o sistema de colonatos, porém, essa solução aparentemente positiva tornou-se um sério problema ao promover a ruralização da sociedade romana, pois ao conceder incentivos ao novo sistema, muitos trabalhadores urbanos abandonaram as cidades em busca de espaço no campo. O problema da mão-de-obra somente seria resolvido com o progressivo processo de transformação dos trabalhadores livres em servos, o que somente se completaria muitos anos depois quando a nobreza carolíngia adotaria o sistema de servidão forçando os trabalhadores a submeterem-se a um sistema onde