A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO

A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO O sistema feudal não se consistia em comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, tais relações realizadas era entre o senhor feudal que era dono da terra e fazia parte da burguesia. Do outro lado o servo ou camponês que era subordinado ao senhor feudal. O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele. E toda produção era destinada ao sustento local.

O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.

Em “A Era das Evoluções” de Eric Hobsbawn enfatiza que,

Era um mundo rural, com raras grandes áreas “urbanas” (como Londres e Paris), permeado por uma economia voltada ao campo. O trabalhador rural não possuía um conceito muito diferenciado do escravo: dedicava-se ao trabalho forçado nas terras de seu senhor, submetia-se a exploração e, em alguns casos, poderia até mesmo ser vendido.

FATORES RESPONSAVEIS PELA QUEDA DO FEUDALISMO
A FOME, A GUERRA E A PESTE No inicio do século XIV, a fome, peste, guerras, rebeliões de servos, ataques bárbaros que estavam acontecendo atingiram a essência do sistema feudal. Ao final do século XV, as monarquias nacionais estavam consolidadas, a nobreza enfraquecida e as obrigações feudais contestadas pelas constantes rebeliões de servos. No texto do Estatuto Inglês dos Trabalhadores, decretado em 1351, na Inglaterra, pelo rei Eduardo III, revela a escassez de mão de obra e a reação da nobreza diante dessa situação, A escassez de trabalhadores foi citada como a chama da crise do século XIV.

"Dado que uma grande parte do povo, e especialmente dos trabalhadores e servidores, morreu ultimamente da peste, e muitos, vendo as necessidades dos senhores e a grande escassez de serviçais, não querem