Trabalho Fernanda
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
Microscopia e seus avanços
Josué Amaro de Sousa Júnior
Luiza Euzébio
ABRIL DE 2014
MURIAÉ - MG
Evolução da microscopia:
A história do microscópio começou com interesse da humanidade em aperfeiçoar e entender a visão. Já na Antiguidade, as primeiras teorias da luz eram as da visão. Duas correntes procuravam explicar a percepção visual: a teoria “táctil”, segundo a qual o olho emitiria raios ou partículas, a serem refletidos pelo objeto e a teoria de que o objeto emitisse algo (hoje em dia diríamos “um sinal”) percebido pelo olho. Ambas as teorias eram correntes na Grécia por volta de (500 a.C.) Platão, (400 a.C.) postulava que as “partículas sutis” eram emitidas pelo olho e refletidas pelo objeto, porém, admitia também que os dois mecanismos pudessem agir em conjunto.
Ainda que em Euclides (300 a.C.) possam ser encontrados os inícios da ótica, a Grécia antiga não era propícia ao desenvolvimento das ciências físicas. Com raras exceções, como Arquimedes, preferia-se o caminho da especulação metafísica ao da pesquisa experimental. Al-Hazen (65 d.C.) sugeriu o uso de globos de vidro para aumentar imagens e concentrar a luz. Ptolomeu (150 d.C.) foi quem estudou e mediu os índices de refração da luz.
Em 1267, Roger Bacon discutiu a refração em lentes influenciando a invenção dos óculos mencionados pela primeira vez em Veneza por volta de 1300. Mas o surgimento dos óculos justamente nesta cidade, pode também estar relacionado com os relatos de Marco Pólo, segundo os quais os chineses do século XIII já os conheciam. Nas escavações de Níneve foram encontrados pedaços de vidro polido cuja única interpretação é seu uso como lentes.
A partir do século XIV lentes começaram a ser usadas comumente para corrigir defeitos de visão e como dispositivos de aumento. Este uso atingiu seu apogeu com Leeuwenhoek, detentor de uma técnica extremamente desenvolvida levou o uso do microscópio simples (uma