Trabalho feminino
Por isso a necessidade da organização das mulheres trabalhadoras. Não como uma organização a parte, já que pelos motivos mencionados acima isto não será resolvido com reformas que não alterem as bases de exploração de nossa sociedade, mas compreendendo sua opressão como mais um mecanismo de dominação da burguesia. Neste sentido, cabe às mulheres comunistas a tarefa de estudar ainda mais, de se formar e de, trabalhando com outras mulheres que muitas vezes ainda não perceberam esta situação, somar à luta revolucionária. Não como espectadoras, mas como ativas militantes. Isto já ocorre e sempre ocorreu. 1996: O Congresso Nacional inclui o sistema de cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais.
- 1996: A escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990.
- 1997: As mulheres já ocupam 7% das cadeiras da Câmara dos Deputados; 7,4% do Senado Federal; 6% das prefeituras brasileiras (302). O índice de vereadoras eleitas aumentou de 5,5%, em 92, para 12%, em 96.
- 1998: A senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso Nacional.
- 2003: No Brasil do século XXI, Marina Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) do Acre, reeleita senadora com o triplo dos votos do mandato anterior, assume o Ministério do Meio Ambiente do