Mercado de Trabalho feminino
RESUMO
No século XIX a mulher era vista como uma pessoa inferior de segunda classe, sendo responsável pela realização dos trabalhos domésticos, cuidar dos filhos e servir ao chefe da familia. A partir do século XX começou a ascenção na sociedade onde, a figura feminina passa a lutar pelo reconhecimento da importância da trabalhadora fora de casa.
Com o passar dos anos os padrões de localização das trabalhadoras no mercado de trabalho apresentaram algumas alterações. Nos últimos anos a indústria, construção civil, agropecuária e comércio era totalmente ocupado pela mão de obra masculina. No decorrer dos anos houve uma inversão onde, as mulheres vêm ocupando paulatinamente esse espaço no mercado de trabalho. Baseando-se nos dados segundo o IBGE de 2009: 35% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho com carteira assinada, 30,9% sem carteira assinada trabalhando por conta própria e 3,6% eram empregadoras. A partir dessas estátisticas que surgem outras alernativas de tirar o sustento familiar, dando margem a busca do trabalho informal, irregular, excravagista, submetendo-se a exploração, cargas excessivas de trabalho e baixos salarios. Por outro lado estão estudando mais e se capacitando, empreendendo e se organizando em cooperativas e economia solidária.
Os dados aponta o considerável crescimento no percentual de mulheres como Chefe de Família no Brasil. É difícil atribuir uma causalidade direta entre a entrada da mulher no mercado de trabalho e o aumento da chefia feminina de domicílios. Ambos movimentos se ligam entre si: emancipação feminina, maior urbanização,importância da renda feminina para complementação da renda familiar. O crescimento do número de famílias chefiadas por mulheres está associado as várias transformações socio-demográficas, queda da taxa de fecundidade, redução do tamanho das famílias, maior expectativa de vida para as mulheres e até mesmo o envelhecimento populacional.