Drogas psiconalépticas
Psiconalépticas ou psicoestimulantes, ou estimulantes centrais, são drogas que provocam o aumento da atividade motora ou psíquica.
Já algo comum entre o estudante que toma café para ficar acordado e ler, o índio boliviano que masca tranqüilamente sua folha de coca à beira da estrada, o suicida que ingere grande dose de estricnina e o artista que experimenta LSD para ter visões: todos eles estão usando substância psiconalípticas. O uso de drogas que altera o humor e o comportamento do homem é conhecido desde a Antigüidade e difundiu-se pôr todo o mundo.
Os estimulantes do sistema nervoso central podem ser divididos em três classes principais, segundo a região afetada pôr sua dosagem mínima efetiva:
Psicomotores: Em pílulas são encontradas as anfetaminas, que também podem aumentar a capacidade de concentração e de realização de trabalho mecânico, especialmente a metanfetamina. De efeitos semelhantes, porém mais fracos existem o metilfenidato, o pipadrole e o dianol. Um dos problemas das anfetaminas é que, após o período de estimulação, pode seguir-se uma depressão profunda. Para esse tipo de problema existem outras drogas, de efeito antidepressivo como a imipramina, que substitui o emprego de choques elétricos.
Outras substâncias antidepressivas agem como inibidoras da monoaminoxidase (MAO). O principal grupo delas é derivado da hidrazina que antagonizam a depressão, produzem sensação de bem-estar e aumento da capacidade motora. São, entretanto, muito perigosas para o fígado, especialmente a ipronizida, que causa necroses hepáticas fatais.
Os inibidores da MAO pode ter uma multiplicidade de efeitos: estimular o apetite, agir como analgésico, aumentar as ações cardiovasculares das aminas, reforçar a potência de outras drogas, como os barbitúricos.
Os estimulantes psicomotores estão presentes no café, chá e cacau, eles estimulam a atividade mental e diminuem a fadiga, alteram o funcionamento cardíaco e tem efeito diurético.