Drogas
Dependência
As drogas possuem amargos segredos que as tornam uma armadilha bastante perigosa. Esses segredos estão justamente nos dois tipos de dependência que podem provocar: a física e a psicológica. Não se deve subestimar-lhes o poder sutil. Enquanto, num presídio, aqueles que cometem crimes estão presos por barras de ferro, os usuários de drogas, mesmo sem Ter cometido nenhum crime público, estão presos muito mais fortemente “por dentro” na sua vida psicológica, às vezes no seu próprio espaço físico. É necessário penetrar nessa prisão interior para entender por que tantos milhões de pessoas, em sociedades diversas, usam drogas com alguma freqüência, apesar de saberem que estarão prejudicando sua saúde física e psicológica. Se compreendermos o que é essa prisão interior, saberemos o porquê de tantas pessoas usarem drogas, em copos sujos de bar, sem a mínima higiene, ou aplicarem-nas nas veias com seringa contaminada, indiferentes ao perigo de contrair infecção fatal e AIDS. Saberemos, ainda, o porquê de muitas delas serem capazes de atitudes extremas para obter novas doses. DEPENDÊNCIA FÍSICA: é quando as drogas, alternando a química do corpo, exigem que as pessoas continuem a consumi-las, sofrendo, com sua retirada, reações pela dependência adquirida. A maioria das drogas causa pouca dependência física, mas o álcool, barbitúricos e os derivados do ópio são comprometedores. DEPENDÊNCIA PSÍQUICA: é quando o dependente, sem a droga, cai em profundo abatimento, em forte desânimo, sem razão, perdendo o interesse pelo trabalho, estudo etc. A falta da droga não mata, mas provoca lastimável estado psicológico. Com relação ao uso e abuso de drogas, emprega-se a palavra “vício” somente para as drogas que criam “dependência física”, como ópio, álcool, morfina e heroína. O termo “hábito” é reservado às drogas que criam “dependência”, como maconha, cocaína,