Bombas no lugar de dialogo
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Bombas no lugar do diálogo Sempre que ouvimos falar de terrorismo,logo pensamos em atentado a bomba,em seqüestros de avião ou ainda outras ações de extremas violências.Pensamos também nas vítimas, em geral gente inocente, muitas crianças e mulheres que tiveram o azar de estar no lugar errado e na hora errada.A características principal do terrorismo é a destruição da vida humana em nome de certos princípios ideológicos, religiosos ou políticos. No século XX, o auge do terrorismo aconteceu durante a guerra fria.Isso não é um acaso.A própria Guerra Fria funcionava como um sistema de equilíbrio baseado na capacidade de mútua distribuição..Consagrava,portanto, o terror como uma forma de relacionamento entre Estados.Nesse ambiente internacional desolados,em que a possibilidade do holocausto nuclear estava colocada na linha do horizonte, a linguagem do terror foi adotada pro grupos religiosos, que praticavam seus atentados em nome de Deus; por mercenários, que recebiam dinheiro por suas ações; por nacionalistas, que acreditavam lutar pelo ideal patriótico; e,ainda,por ideólogos,que armavam bombas em defesa de determinada visão de mundo. O próprio Estado tornou-se instrumento de terror.O antigo regime de apartheid na África do Sul era o terrorismo de Estado organizado pela minoria branca contra a maioria negra do país. Israel praticava,por meio de segregação étnica e cultural, terrorismo de Estado contra os palestinos que viviam nos territórios de Cisjordânia e Gaza, ocupados a partir de 1967. o ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki foi o maior atentado terrorista já praticado por um Estado contra a população civil de outro. Estamos habituados a dizer que qualquer ato de violência é terrorismo. Mas nem sempre um ato de violência é terrorista.A tentativa de assassinato do presidente Ronald Reagan,em 1981,por exemplo,foi um gesto extremo,mas não um ato terrorista.Já o assassinato do primeiro- ministro