Trabalho Escravo
A assinatura da Lei Áurea, em 1888, não representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, colocando fim à possibilidade de possuir legalmente um escravo. Ainda persistem situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões, um escravo sem essa denominação.
E, o trabalho escravo não é apenas um problema trabalhista. Trabalho escravo é um crime de violação de direitos humanos. Normalmente, quem se utiliza dessa prática também é flagrado por outros crimes e contravenções. Dessa forma, o trabalho escravo torna-se um tema que liga diversas áreas e por todas deve ser combatido.
No Brasil o trabalho escravo envolve produtores e empresas de todo tipo e todo lugar, em vários cantos do Brasil. Casos de escravidão são noticiados toda semana pela mídia.
É absolutamente comum abrir um jornal e encontrar algo assim: "Sempre que vejo um trabalhador cego ou mutilado pergunto quanto o patrão lhe pagou pelo dano e eles têm me respondido assim: 'um olho perdido - R$ 60,00. Uma mão perdida - R$ 100,00'. E assim por diante. Estranho é que o corpo com partes perdidas tem preço, mas se a perda for total não vale nada", afirma um integrante da equipe de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
A situação é grave e precisa ser enfrentada de forma corajosa. Um enorme desafio que se coloca para a nação: construir um modelo de desenvolvimento sustentável, que equilibre o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Uma situação que exige urgência para ser resolvida, afinal até quando será assim?
A Diretoria