Trabalho escravo infantil no brasil
No Brasil, o trabalho infantil entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos caiu 13,44% entre 2000 e 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 86,4 milhões de pessoas ocupadas em 2010 com 10 anos ou mais, 3,4 milhões eram crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, trabalhando no campo ou na área urbana, quase 530 mil a menos do que em 2000.
O estudo, feito com base em informações do Censo 2010, mostra que o percentual de crianças de 10 a 15 anos, trabalhando ilegalmente, equivalia a 1,9% dos 1,6 milhão de pessoas ocupadas, com uma redução de 198 mil pessoas. Na faixa etária de 16 ou 17 anos, caso em que o trabalho é autorizado, desde que não cause prejuízos à saúde, à segurança e à moralidade, os adolescentes eram 2,1% do total, ou cerca de 1,8 milhão, significando uma redução de 336 mil pessoas. Os indicadores no Brasil vêm melhorando nos últimos anos, mas a situação ainda é considerada grave. Lugar de criança e de adolescente é na escola. Todos contra a exploração do trabalho infantil.
Em 2000, segundo o IBGE, as crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade, representavam 6,0% dos 65,6 milhões de pessoas ocupadas, de 10 anos ou mais de idade.
A ausência escolar prejudica o presente e o futuro de uma criança. Ela tem muito menos chance de alcançar um emprego melhor, não conhece sua infância e o seu crescimento, em muitas das vezes, ocorre com angústia,