Trabalho infantil e escravo no Brasil hoje
Não há uma data exata que aponte a origem do trabalho infantil, mas sabe-se que esta prática fortaleceu-se por volta do século XIX, com a Revolução Industrial, na Inglaterra. O trabalho infantil ainda é, atualmente, um grande problema social brasileiro. Muitas crianças deixam de viver sua infância como deveriam para trabalhar em campos, indústrias, casas de famílias e diversos outros lugares, muitas vezes sem mesmo receber os salários devidos pelo serviço prestado e sendo exploradas além de suas capacidades. Atualmente, existem mais de 5,5 milhões de crianças trabalhando (ilegalmente) no Brasil, e a maioria mora no Nordeste. Devido à baixa condição financeira das famílias, não costumam frequentar a escola e interrompem a construção de seu próprio futuro em nome do “dinheirinho no final do mês”. Não é raro deparar-se com o trabalho infantil em nossa própria realidade. Atualmente, nas grandes cidades do Brasil, como a São Paulo, por exemplo, as crianças arriscam suas vidas vendendo objetos de pouco valor nas ruas, no meio do trânsito, arriscando suas vidas, a fim de conseguirem algum dinheiro. E quem acaba “comprando para ajudar”, colabora involuntariamente para que este tipo de serviço continue em atividade . O governo do Brasil criou em 2000 e colocou em funcionamento no ano de 2005 a Lei do Jovem Aprendiz, com o intuito de reduzir o número do serviço infantil, “ trabalho escravo “, no Brasil atualmente. Esta lei determina que toda empresa de grande e médio porte é obrigada a ter jovens aprendizes em seu quadro de funcionários, com cargas horárias menores, apenas para jovens de 14 a 24 anos, idade em que se tem maior facilidade em conciliar o trabalho com os estudos, o que é fundamental para o desenvolvimento do país .