TRABALHO DO 1 GRAU
A Maçonaria é um elo; nenhuma Instituição humana, laica ou religiosa apresenta-se tão propícia para a união universal dos homens, porque ela esforça-se a colocar em evidência os pontos concordantes de todas as opiniões e de superar as divergências que, às vezes, são mais aparentes que reais que geram as divergências e a discórdia.
Adorar a Deus, fazer o bem aos semelhantes, combater tudo o quê prejudica e trabalhar para a própria perfeição, tal é o propósito da Maçonaria.
O culto à Divindade concilia-se com todas as opiniões religiosas porque deixa a cada um os próprios dogmas e a própria fé e contenta-se de expressar, no mais simples linguajar, ao Grande Arquiteto do Universo, os próprios sentimentos de amor e respeito.
Fazer o bem aos semelhantes significa empregar todo o esforço para lhes ser útil. O prejudicial que a Maçonaria esforça-se a combater são, sobretudo, aqueles que tendem a separar os homens com as divisões exclusivas vindas da diversidade das suas crenças, crenças que a Maçonaria respeita, quando professadas de boa-fé. Enfim, trabalhar para a nossa perfeição, significa iluminar o nosso Espírito à luz da ciência, e fortificar a nossa vontade contra as viciadas paixões.
O Maçom é um homem livre e de bons costumes e é, de modo igual, amigo dos ricos e dos pobres, se esses forem virtuosos.
As duas primeiras qualidades estão intimamente ligadas entre si, porque é, precisamente, na própria boa moralidade que o Maçom encontra a verdadeira liberdade, ou seja, a libertação dos danos e dos vícios mundanos que paralisam o pensamento e aprisionam a vontade. O infortúnio da sorte não influencia sobre sua amizade, porque ele a mede, não sobre a riqueza, mas sobre a virtude.
Os Maçons reúnem-se em Loja para aprender a vencer as suas paixões, a submeter a sua vontade e a fazer novos progressos na Maçonaria.
A Maçonaria não se esforça em sufocar as paixões, o que resultaria quase impossível, porém, esforça-se em imprimir a isso, uma