Trabalho de teoria das múltiplas inteligências
A Teoria das Múltiplas Inteligências (M.I.) de Howard Gardner revolucionou o campo da psicologia cognitiva ao ultrapassar a noção comum de inteligência como "capacidade ou potencial geral que cada ser humano possui em maior ou menor extensão", e ao questionar a suposição de que a inteligência, " possa ser medida por instrumentos verbais padronizados como testes de respostas curtas realizados com papel e lápis."
Para abarcar adequadamente o campo da cognição humana, Gardner considera que é necessário, " (...) incluir um conjunto muito mais amplo e mais universal de competências do que comumente se considerou". Nesta direção, o autor define inteligência como "a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais."
Gardner diz no início de seu livro (1994, p. 7):
"(...) existem evidências persuasivas para a existência de diversas competências intelectuais humana relativamente autônomas abreviadas daqui em diante como 'inteligências humanas'. Estas são as 'estruturas da mente' do meu título. A exata natureza e extensão de cada 'estrutura' individual não é até o momento satisfatoriamente determinada, nem o número preciso de inteligências foi estabelecido. Parece-me, porém, estar cada vez mais difícil negar a convicção de que há pelo menos algumas inteligências, que estas são relativamente independentes umas das outras e que podem ser modeladas e combinadas numa multiplicidade de maneiras adaptativas por indivíduos e culturas."
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2. AS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS E A INTELIGÊNCIA MUSICAL
Começaremos nossa descrição sobre as inteligências humanas, voltando a Paris em 1900, quando alguns pais procuraram o Sr. Alfred Binet questionando-o se haveria alguma possibilidade de detectar, através de testes psicológicos, o sucesso ou o fracasso de suas crianças nas séries primárias das escolas parisienses. Binet, rapidamente criou o teste de inteligência onde o Q.I. seria sua