TRABALHO DE HISTORIA II
Arquitetura e Urbanismo 2011.2
Aluna: Natália Silva Pereira
Professor: André Bezerra Lins
RECIFE, 9 de julho de 2012
UFPE
RESUMO: UM ESTILO OU UMA CAUSA? OU A QUEM PERTENCE O MUNDO?
Analisando as construções, exposições e publicações especializadas ou não, podemos considerar a arquitetura um jogo de formas e volumes, onde não se tem qualquer relação com o interior, em que seu uso se limita à observação do exterior. A arquitetura moderna se apresenta apenas como cenário das utopias sociais do início do século XX.
Na verdade, as necessidades habitacionais do pós-guerra e os especuladores imobiliários não transmitem as reais intenções e ideais da arquitetura moderna. É preciso voltar ás realizações autênticas inseparáveis do contexto histórico.
Ao que parece, estamos sob o domínio do pensamento arquitetural, voltamos ao que existia antes do Movimento Moderno, onde vários arquitetos entraram em uma evolução retrógrada, percorrendo rapidamente as etapas que separam a critica caricatural da arquitetura como expressão dos monopólios, tendo as favelas como forma superior da liberdade criadora “das massas”, passando pela “Arquitetura sem Arquiteto”, pelo “Faça você mesmo”. Exaltando a cidade antiga, olvidando seus miasmas, lixos e epidemias; recusando o progresso técnico, passando pelos trocadilhos arquitetônicos do Pós-Modernismo e do Neoclassicismo, e por fim chegando à arquitetura que considerava exclusivamente os aspectos plásticos, sem qualquer referência a um programa funcional ou valores de uso das construções.
Para um pequeno número de arquitetos espalhados pelo mundo, mas unidos pelas mesmas ideias, era preciso empreender uma revolução arquitetônica (porém essa revolução atingiu todos os domínios da cultura), visto que para eles o moderno não era um estilo, mas sim uma causa.
Taut, Gropius, Meyer (Alemanha), Louçart, Le Corbusier (França), os irmãos Vesnine e Ivan Leonidov (URSS),