O servidor publico e as exigencias da atualidade
Desde meados da década de 70, organizações e empresas voltadas para as mais diversas áreas de negócio têm-se reestruturado para se adaptarem às exigências do mundo em constante mudança. Apesar de todas as inovações, as pessoas ainda são as maiores responsáveis pelo diferencial no atendimento ao cliente/usuário.
Mas a relação entre um atendente e um usuário nem sempre alcança a qualidade desejada. De maneira geral, as relações são permeadas por atitudes contraproducentes que evidenciam gosto pelo poder, narcisismo, arrogância, preconceito. O gosto pelo desejo de servir é pouco desenvolvido.
Em tese, sabe-se que mais difícil do que adquirir novos conhecimentos é conseguir desprender-se de velhos paradigmas. O mundo está mudando, mas nem todas as pessoas têm essa percepção e, portanto, resistem a abandonar velhas formas de pensar e agir. As emoções não acompanharam o ritmo dos avanços tecnológicos.
O ser humano nunca viveu um momento tão rico em matéria de disponibilização de informações como o atual. Mas nem todos sabem quais conhecimentos podem satisfazer as necessidades da atualidade. A ajuda pode estar na ampliação do conceito de conhecimento, que, de acordo com alguns teóricos, pode ser de três tipos:
1) declarativo – descreve a realidade sob a forma de fatos, leis;
2) procedimental – descreve procedimentos necessários à obtenção de resultados;
3) condicional – determina as condições de validade do conhecimento procedimental.
Vale mencionar o alerta de alguns autores a respeito desse tema, quando afirmam que toda ação necessita de alguns conhecimentos, às vezes, elementares, outras vezes, complexos e organizados. Logo, para o indivíduo chegar à condição de especialista, sua competência deve ser recheada de ingredientes adquiridos na formação e na experiência, entre eles: atitudes mentais positivas, paixão pelo que faz, desenvolvimento da intuição e da razão, desejo de se relacionar bem consigo mesmo e