Trabalho de campo
Saída de campo realizada dia 28 de abril de 2012 com a turma de Pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira , Pesquisa e realidade Histórica.
O objetivo do trabalho era o de fazermos o percurso dos territórios negros de Porto Alegre sob a visão de professores com seus alunos em um trabalho de pesquisa de campo com a interdisciplinaridade envolvendo não somente a matéria de história, mas todas as outras quanto possíveis de se somarem ao projeto.
Essa pesquisa de campo nos levou a olhar para o passado, onde a presença negra nas ruas de Porto Alegre possui uma relação de socialidades ligadas aos percursos que esses negros faziam pelas ruas e regiões da cidade.
Nos séculos XVIII e XIX era comum que os negros exercessem relações de comunicação e prática de sua cultura próxima às fontes de água. Em razão de ser parte de suas funções o abastecimento de água potável das residências.
O Largo ou Praça da Quitanda, onde hoje se localiza a Praça da Alfândega era também um ponto de encontro, em especial de escravos de ganho. Havia circuitos ligados a casas de batuque, como o do candomblé da mãe Rita, e em regiões no Largo do Paraíso, próximo da localização do Mercado Público. Este prédio é onde ainda ocorre o ritual de consagração à Bará, conhecido como Tradição Bará do Mercado.
Continuando a percorrer o centro de Porto Alegre, sabemos dos negros de ganho ou escravos de ganho, que trabalhavam para sustentar seus senhores, vamos ao local de tortura dos escravos e seus descendentes, o Pelourinho, em frente à igreja Nossa Senhora das Dores.
Mais ao sul, chamada hoje em dia de Praça Brigadeiro Sampaio, chegamos ao local onde os negros sentenciados e condenados à morte eram enforcados: o Largo da Forca, lugar escolhido para a construção do "Tambor", o primeiro marco escultural do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre.
Um pouco da história deles locais de presença negra em Porto Alegre:
LARGO DA