Trabalho das décadas
Quando publicou “A Origem das Espécies”, em 1859, Charles Darwin afirmou
“Nova luz será lançada sobre o problema da origem do homem e sua história”. O avanço da genética revelou os mecanismos por trás da teoria da seleção natural. No entanto dentro do campo cientifico o que não faltam são novas evidências tanto para confirmar quanto para contestar Darwin.
Todas as explicações cientificas hoje para a evolução consideram o Darwinismo, por outro lado pesquisas questionam aspectos de sua teoria.
A seleção natural hoje, estabelece que todos os seres vivos produzem descendentes que são parecidos com eles, mas que não são idênticos.
Darwin acreditava que a evolução ocorria sem grandes saltos, ou seja, evolução gradual. Esse modelo proposto por Darwin enfrentou um problema já em sua época: Ao coletar fósseis, nunca se observou a lenta modificação dos traços prevista pela teoria. No registro, muitas espécies pré-históricas apareciam como que de repente. Para Darwin esse pretenso erro acontecia porque poucas espécies deixavam fósseis e naquela época, um número muito pequeno havia sido encontrado pelos cientistas.
Mais de 100 anos depois, os paleontólogos ainda não constatam o gradualismo em suas descobertas. Para alguns cientistas, o problema pode estar na própria teoria.
Em 1972 cientistas propuseram a hipótese do “Equilíbrio Pontuado” para resolver esse problema. Para eles, a evolução acontece em saltos relativamente rápidos, de 10.000, esses saltos acontecem quando populações pequenas desenvolvem rapidamente novas características para se adaptar a um determinado ambiente.
Os rastros que um modelo desses deixa no registro fóssil a ideia de que a evolução tirou férias por um tempo.
Pesquisas recentes mostram que, em alguns casos, as espécies podem evoluir ainda mais rápido do que imaginaram. A polêmica, porém, não se limita à velocidade com que a evolução acontece. Os pesquisadores também discutem até que ponto a seleção natural, gradual ou em