Trabalho compulsório camponeses
Capítulo 2 – Egito. DO EGITO.
CARDOSO, Ciro
p. 29 - Os camponeses egípcios constituem a maior parcela da população e da mão-de-obra, no qual trabalhavam em sua maioria em propriedades do Estado. Embora existissem camponeses quer eram pequenos proprietários de terras ou arrendatários.
p. 29/30 - Existem indícios que os camponeses organizavam-se em comunidades aldeãs de caráter comunal. Pois devido ao imposto (exigido pelo Estado), existe um controle central sobre a semeadura e a colheita, geralmente atribuído ao chefe da aldeia.
- Caso não acontecesse o pagamento integral do imposto, o chefe da aldeia que seria o responsável diante dos tribunais (presididos por magistrados e escribas), por este motivo, havia uma solidariedade coletiva aldeã diante do imposto e das tarefas agrícolas.
p. 30 - Era de direito coletivo a água e as instalações de irrigação, como mostra os textos dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.
p.33 - Não podemos classificar como livres os camponeses egípcios, ainda que na verdade não fossem escravos e nem servos no sentido medieval da palavra. Essa classificação é impedida devido a submissão dos camponeses à corvéia real e aos poderes dos administradores das terras reais e dos templos.
p. 34 - A remuneração principal dos camponeses assim como grande parte dos outros trabalhadores, consistia no recebimento de rações (basicamente cerveja e pão), embora em alguns casos também recebesse por direito uma pequena parte da colheita de um proprietário para quem trabalhara.
Observação: A ficha “Corvéia Real e sua Dinamização Econômica no Egito” na p. 28 proporciona maiores informações que facilitam a compreensão em relação aos camponeses sobre seu papel na Corvéia Real.