O trabalho compulsorio na antiguidade - fichamento
Pag. 19 – “as estruturas econômico-sociais egípcias apareciam muito marcadas por um Estado burocrático. A economia, baixamente tecnificada e mercantilizada, sobretudo natural, baseava-se em que a maior parte dos excedentes (agrícolas e de outros tipos) produzidos no país era concentrada pelo governo faraônico(...) para posterior redistribuição parcial.” Além disso, a estrutura econômica-social era muito dependente da produção agropecuária.
Pag.19 – O autor afirma que no Reino Antigo ouve uma propriedade privada, porém diferente da definição romana. Mas mesmo assim, o modelo econômico ainda era submetido a centralizaão estatal.
Pag. 19/20 – “de onde poderia provir uma diferenciação radical (...) entre livres e escravos que, nesse tipo de economia, desempenhassem funções similares?” a partir dessa pergunta, o autor nos diz como osegipcios categorizavam sua sociedade: “Pat, henmemet e rehyt: estes termos costumam ser traduzidos como ‘patrícios’, ‘povo solar’ e ‘plebe’.”
Pag. 21 – Um papiro do Reino Médio nos diz que pessoas, quando chamados à covéria real, eram presas durante o período do trabalho compulsório. Se tentassem fugir, depois de um prazo de seis meses transformavam-se em escravos hereditários. Além disso, poderiam ter seus familiares aprisionados com o objetivo de forçar-los a se entregar.
Pag. 23 – As “cidades operárias” eram povoados-prisões, cercados de muralhas e patrulhadas por guardas. Os trabalhadores levavam uma vida como prisioneiros.
Pag. 23/24 – Existem indícios de organizações comunitárias em aldeias no período faraônico. No entanto isto passa a desaperecer no decorrer do II milênio com “o progresso das forças produtivas e da organização em famílias independentes, bem como da diferenciação social entre os camponeses”.
Pág. 25 – Neste trecho o autor constata que durante séculos se mantiveram inúmeras arbitrariedades em relação aos camponeses, que