trabalho compulsorio na antiguidade fichamento
Egito
O texto visa uma análise das formas de trabalho compulsório no Egito faraônico no período da unicação à conquista da macedônia (aprox. 3000-332 a.C.).
Pág. 23: As características socioeconômicas egípcias
A estrutura do Egito era marcada por um Estado burocrático, com uma economia natural baixamente tecnificada e mercantilizada que se baseava na distribuição dos excedentes, que ficavam em sua maioria concentrados nas mãos do governo faraônico e dos templos, para estes fazerem posteriormente uma redistribuição parcial.
Pág. 24: O grande abismo entre as classes – inicio da questão
A questão deste grande abismo ocorre pelo fato de haver uma pequena classe dominante com acesso a uma boa vida por fazer um controle sobre o trabalho e os excedentes produzidos pela maioria da população através de tributos e corvéias. E ainda estavam ligados a essa elite funcionários e sacerdotes, artesãos muito qualificados, artistas, etc., que se aproveitavam menos centralmente desse sistema.
Um exemplo dessa grande distancia entre os grupos pode ser vista nos grandes textos funerários onde aparecem três grandes classes: pat (patrícios), henmemet (povo solar) e rehyt (plebe).
Observação: foi a partir do Reino Novo que o comercio começou a se intensificar, entretanto, o modelo de economia natural foi quase sempre o mais importante.
Pág. 26: Diferenciação de escravos e livres
Nota-se que a divisão fundamental da sociedade egípcia não era feita por livres ou escravos e sim por uma escala de privilégios, o que não significa que não houvesse escravos ou que não existisse termos para designa-los.
As dinastias III e IV são caracterizadas por um período de liberdade dos camponeses que só trabalhavam por contrato, escravos não existiriam ou de acordo com G. Dykmans os escravos que exitiam seriam os