Fichamento - O Mundo Grego
O Mundo Grego
O texto tem por finalidade analisar as formas de escravidão e trabalho compulsório no mundo grego antigo e sua importância no contexto econômico e social dessa civilização, no período compreendido entre os fins do período arcaico até o final do período helenístico (dos séculos VI ao I a.C., aproximadamente).
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O autor inicia o texto discutindo o conceito de escravismo. Segundo ele, antes se acreditava que uma sociedade em qua a maioria da população fosse composta de escravos era escravista. Passou-se então a considerar o papel desses escravos e seus donos naquela sociedade.
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O trabalho doméstico e nas minas era exclusivo dos escravos. Nas outras áreas, as quais dividiam a ocupação com homens livres, eram maioria nos estabelecimentos rurais e artesanais, fornecendo a mão de obra básica para as produções rural e urbana, evidência primordial para se inserir o conceito de escravismo.
As funções militares, políticas, judiciárias e legislativas cabiam somente aos homens livres. Nas outras áreas, as quais dividiam a ocupação com os cativos, eram maioria nas atividades de subsistência, comércio varejista e pequena produção mercantil.
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Segundo Moses Finley, baseando-se em I. Hahn, haveria três condições necessárias para surgir a procura por escravos: 1) a necessidade de braços para trabalhar nas grandes propriedades agrícolas; 2) o relativo desenvolvimento da atividade mercantil, sendo o escravo mais um produto a ser vendido; 3) insuficiência numérica interna, no que se refere ao número de trabalhadores para as grandes propriedades. Após o fim da escravidão por dívida e o surgimento do conceito de cidadania, ou seja, "antenienses não poderiam ser escravos em Atenas", este último se tornou mais evidente.
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O sistema