Trabalho Ciencias Dos Materiais
A eletrofiação é uma celebrada técnica de processamento de polímeros, capaz de produzir fibras de diâmetro manométrico. A montagem comum do sistema de eletrofiação permite a captação de fibras aleatórias sob a forma de um não-tecido. O trabalho ressalta a importância deste material avançado que está sendo bastante discutido e estudado por especialistas com intenções variadas a fim de solucionar problemas e melhorar a capacidade em áreas como a farmacêutica e a industrial. O desenvolvimento do processo de produção de nanofibras (por eletrofiação) será exposto aqui com um embasamento teórico voltado para as principais características das mesmas.
Microestrutura e Processamento
O processo de eletrofiação é feito por um sistema desenvolvido pela pesquisadora Lilia Guerrini, e que consiste em um capilar, um eletrodo de cobre, uma fonte de até 30 kV e um coletor de nanofibras (que pode ser um tambor rotativo).
Nesse sistema, a solução polimérica é colocada dentro do capilar e lá permanece sem escoar, devido à tensão superficial. Em seguida, o eletrodo é imerso na solução e conectado à fonte. Uma corrente é, então, aplicada e, quando uma determinada tensão é atingida, a solução polimérica dentro da seringa começa a escoar, formando um jato. A medida que o jato se desloca pelo ar, o solvente da solução polimérica evapora, formando uma fibra, a qual se deposita sobre o coletor, formando uma manta de não tecido. Tem-se em vista que este seja o único meio capaz de produzir nanofibras.
Nanofibras poliméricas são um tipo de fio plástico composto por polímeros ou compostos poliméricos com espessura da ordem de nanômetros (1 milímetro dividido por 1 milhão). São milhares de vezes mais finas do que um fio de cabelo ou uma fibra têxtil comum. Atualmente elas são empregadas por poucas empresas no mundo, entre elas a americana eSpin Technologies, a sul-coreana Nanotechnics e a japonesa Kato Tech, na fabricação de filtros capazes de reter