Toyotismo

1438 palavras 6 páginas
Resumo Toyotismo

A crise do final dos anos 1960 e início de 1970, como afirma Antunes (1999) está relacionada à crise da estrutura do capital, que na tentativa de recuperação de seu ciclo reprodutivo e resgate de seu processo de dominação, deflagra intensas transformações no próprio processo produtivo, pelas vias de novas formas de acumulação.
As tentativas de resolver os problemas gerados pela crise do capitalismo, são responsáveis por modificações importantes no campo do trabalho, como a introdução de novas tecnologias e aumento da exploração da classe operária.
A concorrência intercapitalista e a necessidade de marcar o domínio do controle das lutas sociais, oriundas do trabalho, através das transformações do modelo de produção fazem com que o mundo do trabalho sofra transformações em sua estrutura produtiva, sindical e política.
Harvey (1989) afirma que essas transformações surgem com a intensa recessão iniciada em 1973, quando a crise estrutural do capitalismo, gerada pela crise do padrão de acumulação taylorista/fordista, faz com que o capital mergulhe num processo de reestruturação para restaurar o seu domínio societal. O modelo de produção industrial fundamentado no princípio taylorista/fordista, de produção em massa, perde a exclusividade e iniciam tentativas para superá-lo. Uma nova fase de expropriação da mão-de-obra, a chamada acumulação flexível – a partir do modelo de produção criado pelos japoneses, toyotismo – e junto com ela a degradação das condições de trabalho, dos direitos trabalhistas e, conseqüentemente dos trabalhadores.
Ao término dos anos 60 a empresa japonesa Toyota já estava totalmente dentro desse novo modelo de produção flexível e o modelo era divulgado dentro e fora do Japão. Os princípios ideológicos e organizacionais desse modelo passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo de administração e, “[...] com a mundialização do capital, na década de 1980, o toyotismo tornou-se a ideologia universal da produção

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