Toyotismo

TOYOTISMO

Após a desvantagem causada pelo desenvolvimento do fordismo na primeira metade do século XX, levou o Japão à cria o Toyotismo.
O engenheiro japonês Eiji Toyoda e seu especialista de produção Taichi Ohno foram visitar uma indústria automotiva em Detroit, que era dirigida pelo sistema fordista. Nessa visita ele constatou que realmente não era possível implantar esse sistema de produção em massa no Japão, pois eles não possuíam estrutura, capital e a matéria prima escassa.
Desta forma foi criado um novo sistema de produção denominado Toyotismo que foi implantado na fábrica da Toyota, esse sistema foca a flexibilização da produção, onde só se produz o necessário para reduzir ao máximo o estoque. Suas características principais são: * Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada; qualificação e treinamento do funcionário para atuar em todas as áreas da produção. * Sistema Flexível de mecanização; produzir somente o necessário, ajustar a demanda do mercado. * Controle visual de toda produção pra acompanhar o processo * Implantação do sistema de qualidade; produzir com alta qualidade, evitar ao máximo desperdício de matéria prima e tempo. * Sistema Just in time; produzir somente o necessário no tempo e na quantidade necessária. * Pesquisa de mercado; para adaptar os produtos às exigências dos seus clientes.

Quando o petróleo entrou em crise as organizações que aderiram o Toyotismo ganharam vantagem significativa, pois esse sistema consome menos energia e matéria-prima, foi desse modo que o modelo ganhou espaço no cenário mundial. Sua ideologia e princípios passaram a sustentar as práticas empresarias como modelo de administração, e na década de 80 o Toyotismo passou a ser a ideologia universal da produção sistêmica do capital.

Porém, nem tudo é flores, pois o reflexo do Toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos gerou fragilidades nas relações trabalhistas, porque com a flexibilização da produção é cada vez