Toxinfeções alimentares
Introdução 2 Enquadramento 3 Legislação Aplicável 4 Identificação do Problema 5 Investigação Epidemiológica 6 Identificação da causa da doença 6 Grupos de risco 7 Modo de transmissão 7 Fatores de risco 9 Identificação do agente etiológico 11 Confirmação do diagnóstico 13 Resolução do Problema 14 Mapa Concetual 14 Planos de ação 15 Listeria monocytogenes 15 Conclusão 16 Para finalizar… 17 Referências bibliográficas 18 Bibliografia consultada 18
Introdução
A alteração do tipo de vida das populações, como a troca de uma vida rural para os centros urbanos, levou a uma alteração nos hábitos alimentares. Esta globalização levou à escolha por produtos transformados, pratos prontos a comer e a recorrentes escolhas por restaurantes. A par da globalização, as alterações climáticas, de tecnologia alimentar e de hábitos sociais e económicos também influenciaram a alimentação.
Indisposições provocadas pelo consumo de alimentos e água contaminados, que se caracterizam principalmente por diarreias, são as principais causas de doença e de morte nos países subdesenvolvidos. Estas diarreias causam a morte de 1,8 milhões de pessoas, por ano, incindindo mais nas crianças, um grupo de risco. As estimativas efetuadas, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam para que as doenças de origem alimentar sejam muito mais frequentes do que indicam os casos que são declarados, cerca de 300 a 350 vezes mais frequentes. A maioria destas doenças são toxinfeções alimentares, doenças de natureza infeciosa ou tóxica, que apresentam sintomas gerais, para além da diarreia, vómitos e dores abdominais.
As doenças de origem alimentar são um problema global tal como as doenças crónicas (cardiovasculares, cancro, etc.), sendo um problema significativo de Saúde Pública, com consequências sociais e económicas, e torna-se necessário intervir neste âmbito de forma a minimizar a sua ocorrência e os seus danos na saúde. As toxinfeções alimentares