Torcida Organizada
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Pedro Augusto Silva da Costa
Torcidas Organizadas Introdução
Futebol é uma das paixões da maioria do povo brasileiro, o futebol se tornou profissional, rico e grande fonte de poder. E parte da torcida também. Aquele que simplesmente resolve pegar suas coisas, com ou sem amigos e família, para ver in loco seu time brigar por mais uma vitória sempre existiu e sempre irá existir, mas ele viu parte de seu espaço tomado pelos profissionais, especialistas, organizados.
Os gritos, os brasões, as bandeiras, em geral, a torcida se une ao redor de uma ideia de enfrentamento, principalmente contra os principais rivais. Pelo futebol tratar-se de um esporte competitivo, isto ocorre naturalmente. Agora, muitas vezes este tipo de linguagem é extrapolada para além da representação simbólica, principalmente quando a torcida assume este risco, aceitando membros que aderem à violência para provocar rivais e faze-los se sentirem inferiores a eles.
Justificativa
Na Europa por exemplo Polônia, Sérvia, Rússia, Grécia, Turquia, Escócia e algumas partes da Alemanha e Itália são considerados grandes barris de pólvora em relação aos seu torcedores organizados: clássicos como Estrela Vermelha x Partizan, Olympiakos x Panathinaikos, Rangers x Celtic, são especialmente perigosos e raramente terminam sem ao menos uma ocorrência, fora ou dentro de campo. No velho continente, além da rivalidade esportiva, questões históricas e sociais latentes apimentam ainda mais estes confrontos; disputas religiosas, ideológicas e territoriais encontram eco neste grupos que fazem dos seus clubes representantes de uma causa, e fazem de seus torcedores, os soldados que as defendem. Isso muitas vezes levam os fanáticos a hostilizarem os seus próprios jogadores e dirigentes, quando algum age de maneira que eles julgam inadequada à “essência do clube”. Claro que toda torcida tem o direito (e deve, desde que sem