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INTRODUÇÃO
O caso dos exploradores de cavernas é uma obra formulada no intuito dediscutir acerca dos princípios do direito. A obra mostra, a dar a cada um o que é seu”, é a causa final do Direito e das diversasrelações que integram o convívio social. O justo fornece ao direito a razão de existir,garante a sua identidade, o seu estar no mundo. Assegurar a justiça é característicaque fornece sentido e obediência ao direito.Entretanto, a justiça, na prática, e perfeita
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INTRODUÇÃO
O caso dos exploradores de cavernas é uma obra formulada no intuito dediscutir acerca dos princípios do direito. A obra mostra, através de um casoconcreto, apesar de fictício, essencialmente, a contraposição de valores positivos enaturais. A justiça, conceituada há séculos na máxima de Ulpiano “ constante e firmevontade de dar a cada um o que é seu”, é a causa final do Direito e das diversasrelações que integram o convívio social. O justo fornece ao direito a razão de existir,garante a sua identidade, o seu estar no mundo. Assegurar a justiça é característicaque fornece sentido e obediência ao direito.Entretanto, a justiça, na prática, é descaracterizada como fim máximo do agir jurídico. O positivismo assegura às leis um caráter dogmático, garantindo à justiçaum papel secundário. O que se observa é um legislador que atende a anseiosparticulares e juízes que se limitam à subsunção. Magistrados que, na retaguarda doKelsen, esquivam-se de examinar o direito como uma ciência interligada aos fatos evalores. Profissionais que, a despeito de preceitos individuais de ética, moral e justiça, limitam-se à aplicação simplista da norma.Não se pode esquecer, porém, dos juízes que agem de encontro às normas,muitas vezes, instintivamente. Aplicadores do direito que, ofuscados por convicçõesindividuais, agem de maneira parcial, pondo em xeque a própria segurança jurídica.Julgadores que, guiados por uma ideia incessante de justiça e adaptação social, sãoinfluenciados