Planejamento
Planejar, de modo geral, é elaborar um plano de ação diante de uma tarefa a executar, seja a mesma de que natureza for.
No processo ensino-aprendizagem planejar é circunscrever as nossas ações pedagógicas a várias instâncias. A primeira delas é a definição dos conteúdos. Esse estágio, entretanto, não pode ter um fim em si mesmo. Definir conteúdo implica obrigatoriamente projetá-los à luz de habilidades e competências.
Integrar os conteúdos às habilidades e competências que se quer ver desenvolvidas nos alunos favorece a formulação dos objetivos, que nada mais expressam do que o resultado pretendido a partir da atividade pedagógica. Trata-se da segunda instância do ato de planejar. Os bons objetivos definem as prioridades, dão direção e significado aos processos de ensino, se voltam consistentemente para a aprendizagem e consideram os diferentes níveis em que ela pode ocorrer, contemplam os conteúdos selecionados nas suas dimensões conceituais (O QUE É PRECISO SABER), procedimentais (SABER FAZER) e atitudinais (SER); os bons objetivos, enfim, norteiam as avaliações e elucidam para o aluno as habilidades que ele deverá demonstrar ao final dos processos.
O que garantirá o alcance dos objetivos? São as estratégias didáticas fundamentadas nos princípios do interacionismo e da aprendizagem mediada. Interagir e mediar são práticas que demandam problematizações constantes, levantamento dos conhecimentos prévios, para que o aprendiz, munido do que é capaz e do que interiorizou com a mediação, galgue novas fronteiras e construa novas aprendizagens.
Como última instância do planejamento, temos os instrumentos de avaliação, cuja característica primordial deve ser a coerência com os objetivos, com os conteúdos e com as perspectivas de desenvolvimento e habilidades. A avaliação é um processo muito mais complexo e importante do que a mera verificação. Quem realmente avalia oferece chances reais de