Titulação por Oxidação
As titulações por oxi-redução (Volumetria de oxi-redução) baseiam-se em reações de oxidação-redução, ou seja, reações de transferência de elétrons. Nestas reações existem espécies oxidantes (removem elétrons) e espécies redutoras (doam elétrons).
Essas titulações são aplicadas a uma grande variedade de substâncias orgânicas e inorgânicas e a sua popularidade ultrapassa a das titulações ácido-base.
Provavelmente, a diferença mais significativa entre elas é a disponibilidade de muitos titulantes e padrões para a volumetria de oxi-redução, cada um com propriedades que os tornam especialmente adequados para uma aplicação.
As reações de oxidação-redução devem preencher os requisitos gerais para que uma reação possa ser usada em um método titulométrico.
A titulométria inclui um grupo de métodos analíticos clássicos baseados na medição de uma quantidade de um reagente de concentração exatamente conhecida que é necessária para reagir completamente com o analito. Muitas reações de oxirredução se processam em uma série de etapas, então, a equação estequiométrica é a soma das reações parciais. Algumas espécies intermediárias são muito reativas e podem provocar reações paralelas ou induzidas indesejáveis. Muitas reações são lentas e, como a rapidez da reação é indispensável para o sucesso de uma titulação, é frequente a necessidade de aumentar a velocidade das reações mediante titulação a quente ou em presença de catalisadores.
Para saber se uma reação é de óxido-redução, pelo menos um reagente deverá ser oxidado e outro reduzido. Portanto basta calcular os números de oxidação de cada elemento da reação e, caso haja variação de um lado da reação para outra, será uma reação de óxido-redução.
A maioria dos indicadores usados nas titulações de oxi-redução é sensível a mudanças no potencial da solução de titulação e não à concentração de um reagente ou produto. Além do mais, o potencial é uma função logarítmica da concentração de reagentes e produtos