titularidade e objetivo do direito à saúde e geração de direitos humanos em que se classifica
Não se deve aplicar vacinas vivas em indivíduos imunossuprimidas pelo HIV (ou por qualquer outra etiologia) devido possibilidade aumentada da ocorrência de multiplicação descontrolada dos microrganismos vacinais e reações adversas graves. O soropositivo deverá ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina.
Indicações da Vacinação Passiva:
1. Imunoglobulina humana combinada: Possui indicação na profilaxia pós-exposição da hepatite A e sarampo.
2. Imunoglobulina humana hiperimune: Profilaxia pós-exposição da hepatite B, tétano e varicela.
3. Soro heterólogo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e tétano.
Podem receber todas as vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante. Maior imunodepressão está associado a maior risco relacionado a vacinas de agentes vivos. É recomendado adiar a vacinação em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência avançada.
Orientações gerais para adultos:
1. Pneumococo: Uma dose para pacientes com CD4 > 200cel/mm³. apenas um reforço após cinco anos. 2. Hepatite B: Em todos os pacientes suscetíveis (Anti-HBsAg negativo, anti-HBc negativo) 3. Hepatite A: Pacientes suscetíveis (anti-HVA negativo) e portadores de hepatopatias crônicas. 4. Febre amarela: Conforme recomendação do calendário vacinal do Ministério da Saúde de acordo com a região. 5. Difteria e tétano (dT): Reforço a cada dez anos. 6. Influenza: Anual.
Qualquer outra vacina deverá ser avaliada individualmente durante o acompanhamento médico.
Vacinação de jovens soropositivos:
Crianças, filhas(os) de soropositivos, vivem em ambientes onde pode haver maior exposição a infecções como tuberculose e hepatite B. Por isso, a vacinação contra a tuberculose e contra o vírus da hepatite B deverá ser iniciada de preferência na maternidade, nas primeiras doze horas após o nascimento. É importante