Planejamento E Estratégia Empresarial André
1. INTRODUÇÃO 05
2. ABORDAGENS 06
2.1 Abordagem conceitual: O que é Cadeia de Valor? 06
2.2 Abordagem utilitária: Para que serve a análise da Cadeia de Valor? 08
2.3 Abordagem procedimental: Como analisar a Cadeia de Valor? 10
3. MODELO DE CADEIA DE VALOR 12
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1. INTRODUÇÃO
No atual cenário da Administração, o gerenciamento de Cadeia de Valor é um tema presente e, por isso, há a necessidade de definir com exatidão o que os termos significam de fato.
Porter (1989, p. XVI apud ROCHA e BORINELLI, 2006) debate como sistematizar o estudo das origens do custo e da diferenciação nas empresas que conquistam vantagens competitivas e assegura que as atividades são os pilares da construção das vantagens competitivas, sendo consumidoras de recursos e criadoras de valor.
Se as atividades transformam recursos em produtos, o foco nas atividades possibilita entender “o modo como uma empresa emprega seu tempo e recursos para alcançar os objetivos empresariais” (BRIMSON, 1996, p. 63 apud ROCHA e BORINELLI, 2006).
Porter (1989 apud ROCHA e BORINELLI, 2006) e Shank & Govindarajan (1993 apud ROCHA e BORINELLI, 2006) criticam a Contabilidade Gerencial “tradicional”. De acordo com Shank & Govindarajan (1993, p. 54-55 apud ROCHA e BORINELLI, 2006) o amplo obstáculo da Contabilidade “tradicional” é que se inicia muito tarde e finaliza-se muito cedo, uma vez que se baseia na análise do valor agregado e contempla apenas a própria empresa, “dentro das suas quatro paredes”, desperdiçando, assim, diversas oportunidades de criação de valor.
Seguindo este raciocínio, a análise estratégica da Cadeia de Valor precisa ser realizada com conceitos mais amplos, pois deve apontar os custos e os resultados das atividades pertinentes de todas as principais entidades da Cadeia. Perante a ótica da Gestão Estratégica, isto significa reconhecer que a competição ocorre entre segmentos de cadeias