Tipos de paz
Paz Eterna: conceito elaborado pelo filósofo Immanuel Kant, inspirado nos ideais da Revolução Francesa. Designa um estado de paz mundial, obtido através de uma "república" única, capaz de representar as aspirações naturalmente pacíficas de todos os povos e indivíduos. Como o próprio filósofo esclarece, o termo é derivado de uma piada, onde a inscrição "Paz Eterna" é usada como legenda na ilustração de um túmulo. Paz pela Lei: lema da Organização do Tratado do Atlântico Norte, baseia-se na idéia de Kant e sugere que a paz deva ser obtida através de legislação em assuntos internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas, os conflitos de interesse, etc. Paz pela força: obtida quando um indivíduo, instituição ou Estado é fortalecido de tal forma, que toda tentativa de subversão do status que é desestimulada. Em inglês original, peace through strength. Paz de terror: ocorre quando nações são capazes de causar destruição total umas às outras através de artefatos bélicos poderosos (bombas atômicas, por exemplo). A posse de tais arsenais desestimula as agressões mútuas. Conceito sugerido pelo estudioso Raymond Aron em seu livro "Peace and War Among Nations".
[editar] Prêmio Nobel da Paz
Ver artigo principal: Prémio Nobel da Paz
Peace dove blue sky.png
O Prêmio Nobel da Paz é atribuído anualmente a pessoas que se evidenciaram pelo seu contributo para o fim de períodos prolongados de violência, conflito ou opressão através do seu empenho e liderança moral. No entanto, algumas controversas atribuições deste prêmio contemplaram antigos guerrilheiros e supostos terroristas que se acredita terem ajudado ao fim de situações similares fazendo concessões excepcionais no sentido da pacificação.
Eis alguns laureados com o Prêmio Nobel da Paz cuja atribuição ainda hoje suscita alguma controvérsia:
Rev. Martin Luther King, Jr. (laureado em 1964);[1] Henry Kissinger (laureado em 1973);[2] Madre Teresa