resenha critica Dialetica da paz e da Guerra

Yully Karolline Carvalho de Freitas
Turma:2014
Paz e guerra entre as nações, de Raymond Aron ( capitulo VI – Dialética da paz e da guerra ,pg.219 a 246).
Aron nasceu em 1905 em Paris, de uma família burguesa e judia da Lorena. Frequentou a École Normale Supérieure, uma das mais prestigiadas instituições francesas de ensino anteriores à Segunda Guerra Mundial, onde é colega de Sartre, Marrou, Friedman, Canguilhem e Nizan – em nenhum outro sítio, dizia, encontrou tanta gente inteligente "em tão poucos metros quadrados". Aluno brilhante obtém a aggrégation, mas passa por uma "crise interior" ao terminar os estudos, por ter perdido anos a não aprender "quase nada”. Vai então para a Alemanha, onde vive entre 1930 e 1933, como leitor em Colónia, primeiro, e depois como bolseiro em Berlim.
Regressado a França, ensina primeiro no Liceu do Havre e em 1934 torna-se secretário do Centro de Documentação Social da ENS, dirigido por C. Bouglé, passando a leccionar na Escola Normal de Saint Claude. Entre 1935 e 1938 faz como um "bon garçon", casa-se e vê nascer a primeira filha, Dominique.
O capitulo intitulado Dialética da paz e da guerra tem por finalidade comparar os modelos de paz e de guerra na visão realista e tornar perceptível de que modo isso e aplicado na pratica. Para isso o autor busca episódios na historia mundial para exemplificar suas palavras. Aron inicia fazendo referencia ao realismo, uma vez que aponta a guerra como algo natural e que acontece desde principio da história da humanidade, ele nos leva a crê que a guerra é uma pratica antiga e natural do ser humano. Ele cita aqueles que praticam por “esporte” e aqueles que amam a arte de guerrear.
Para explicar a guerra, Aron prefere iniciar fazendo uma sucinta argumentação sobre a paz. Ele afirma que a paz tem aparecido para a sociedade como uma pratica recorrente quando se há a suspensão do conflito entre os estados e onde a o intercambio dos mesmos ocorre sem a utilização de meios violentos. Porem