Tipos de estoques
1. INTRODUÇÃO
São várias as definições de estoque. Entende-se por estoque qualquer quantidade de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo (Moreira, 1998). Constituem estoque tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção.
Segundo Meredith (1992), existem diversas razões para se manter estoques, mas em geral eles podem ser agrupados em cinco funções básicas ou seja, segurança; antecipação para épocas e ou situações especiais; fragmentação entre os vários estágios de produção; em trânsito, e cíclicos, necessários para permitir economias de escala. Estoques de segurança são mantidos para estabelecer uma margem de segurança ao longo de cadeias de abastecimento e de forma a minimizar as incertezas, associadas ao suprimento e/ou demanda, com o objetivo de garantir o funcionamento ininterrupto do processo produtivo. O estabelecimento dessa margem busca reduzir o risco que a empresa está disposta a assumir por causa da ocorrência de falta ou falha de estoque. O estoque de segurança em cada ponto de estocagem na cadeia de abastecimento depende da variabilidade da demanda da região que ele atende, da incerteza existente em relação ao lead time e do nível de serviço desejado pela empresa.
2. GESTÃO DE ESTOQUES
“A gestão de estoques é um elemento gerencial essencial na administração de hoje e do futuro, atualmente o conceito de estoques é mais bem entendido do que já foi em anos 27 recentes’’(CORRÊA e CORRÊA, 2008, p.517).
As organizações nos anos 80 tiveram problemas estratégicos sérios por acharem que deveria baixar a todo custo, a zero seus estoques, atraídas por leituras e mensagens passadas pela superioridade dos sistemas de gestão japoneses da época o chamado “zero estoque”, onde na verdade houve erros de interpretação das mensagens relatadas pelos japoneses (CORRÊA e CORRÊA, 2008). Atualmente entende-se que