Tipos de conhecimnto
Luís Fernando Pedrosa Rabelo
Ao longo da sua existência o homem vem buscando acumular conhecimentos, desde os mais simples, adquiridos nas atividades do cotidiano, aos mais complexos, aqueles mais elaborados e conquistados após anos de pesquisa. Com o passar do tempo, conhecer o mundo que o cercava era uma necessidade para tornar a vida mais produtiva, por isso várias formas de conhecimento foram surgindo e, conforme a época, uma prevaleceu sobre a outra até chegar aos tempos atuais.
Quando o ser humano começou a duvidar e questionar os fenômenos existentes, ao invés de aceitá-los passivamente, surgiu o conhecimento científico e o filosófico. Na sua origem, essas duas formas de conhecimento se misturavam, pois ambos lidam com a razão e são originados dos questionamentos acerca da realidade. Mas com o tempo foram se distanciando, devido ao fato da filosofia ser mais reflexiva e não tão experimental quanto à ciência. O objeto de análise do campo filosófico são as ideias e as relações, que não são objetos materiais e, por essa razão, não são passíveis de verificação. Segundo René Descartes, famoso filósofo, matemático e físico francês, “Penso, logo existo“; então pensar, refletir e debater são os alicerces do conhecimento filosófico.
O conhecimento científico é passível de indagação, investigação e comprovação dos fatos, gerando leis válidas que, se necessário, serão reformuladas conforme o conhecimento humano evolui. O campo científico é exato, claro e objetivo; faz uso de métodos, leis existentes, estudos e resultados de experimentos para explicar racionalmente o que é observado; caso não possa ser comprovada, todas as afirmações são descartadas do ramo da ciência. A aplicação das descobertas científicas pode resultar na evolução tecnológica, que acontece a níveis extraordinários desde o advento da primeira Revolução Industrial.
Quando a razão não conseguia mais explicar os fatos, se criaram os mitos para suprir essa ausência de