Fichamento apologia da história
Cultura no âmbito das Ciências Sociais – Edward Burnett Tylor e Clifford Geertz
Antropólogo britânico, Edward Burnett Tylor nasceu em Londres em 1832. Casou-se (1858) com Anna Fox, filha de Sylvanus Fox, de Wellington, Somerset, e viveram casados durante quase sessenta anos. Após voltar para a Inglaterra, o pesquisador dedicou-se a ampliar sua formação acadêmica e a publicar livros, cujos textos e pesquisas assentaram as bases modernas dessa disciplina. Tornou-se (1883) chefe do University Museum, em Oxford, onde também foi Professor de Antropologia da universidade (1896-1909) e estruturou o curso de graduação em Antropologia, estrutura esta que serviu como uma modelo para outras universidades. Foi sagrado cavaleiro (1912) e morreu em Wellington, Somerset, Reino Unido, aos 84 anos.
Considerado o pai do conceito moderno de cultura, Tylor vê, porém, a cultura humana como única, pois defende que os diferentes povos sofreriam convergência de suas práticas culturais ao longo de seu desenvolvimento, ideia que não é consenso hoje em dia. Sua principal obra é Primitive Culture (1871).
Tylor é considerado um representante do evolucionismo social. Em seus trabalhos Cultura primitiva e Antropologia, ele definiu o contexto do estudo científico da antropologia, baseado nas teorias uniformitárias de Charles Lyell. Ao contrário do que comumente se pensa, a obra de Charles Darwin não desempenhou grande influência no pensamento de Tylor, embora ele de fato tenha lido Darwin. Ele acreditava que existia uma base funcional para o desenvolvimento da sociedade e religião, que ele determinou ser universal.
Ele introduziu o termo animismo (a fé na alma individual ou anima de todas as coisas e manifestações naturais) no senso comum. Ele considerou animismo como o primeiro estágio de desenvolvimento de todas as religiões.
Tylor definiu Cultura como a expressão da totalidade da vida social do homem, caracterizada pela sua dimensão coletiva, adquirida em grande