Tipologia, Inovação e Flexibilidade
Com o crescimento acelerado da população no Brasil, prédios de apartamentos é a solução que se faz mais eficaz perante a aglomeração nas grandes cidades brasileiras. Desde sua inserção no Brasil, em torno da década de 1920, eles vêm passando por uma reformulação de sua tipologia.
Acompanhando o desenvolvimento da sociedade durante quase um século, os apartamentos se tornaram destaque no mercado imobiliário como investimento lucrativo. Como opção de moradia de grande parcela dos moradores dos grandes centros urbanos ele passou por reformulações e alterações em seus espaços durante todo esse período, de maneira a se adequar as evoluções da sociedade.
Características e transformações dos apartamentos e suas correlações com o mercado e a sociedade
Nos anos 1970, com a revisão do mercado imobiliário paulistano, ocorreram consideráveis mudanças influenciadas por esse mesmo, entre elas a propagação da ideia de andar e planta-tipo, ideia de grandes lucros, por menor complexidade e maior eficiência na construção.
Os apartamentos dessa época tinham como maior atração suas áreas sociais, com grandes e acolhedoras salas de estar e jantar, às vezes com mais de um ambiente.
Com as transformações do núcleo familiar iniciada desde a década de 1960, foi ocorrendo notáveis mudanças no perfil demográfico das grandes cidades, acarretadas pela diminuição do número de membros das famílias e o consequente aumento do número de grupos com perfis diversos, sendo casais com um ou dois filhos, solteiros, empresários ou autônomos, entre outros que atenuavam para essa nova tendência.
Juntamente com essas mudanças comportamentais, ocorreram também mudanças econômicas devido a crises e planos econômicos, que gerou o empobrecimento generalizado da população. Porem, ao mesmo tempo, gerou a constante busca pela casa própria, o que levou o mercado imobiliário a reagir com propostas que buscassem atender a esses novos perfis que surgiam. Suas propostas