Tic e educação
Há um interesse pelo uso de novas tecnologias no ensino, e cada vez mais acentuado, essencialmente como apoio ao ensino em regime presencial. A introdução de novas tecnologias no ensino é inevitável. A Internet representou uma ruptura em termos tecnológicos e atingiu modelos dominantes em diversas áreas, inclusive na área de Educação. Como refere Monteiro (2012), vemos, assim, alterados os cenários educativos atuais. Dificilmente se estranha pensar-se que o aluno não tem de estar na mesma sala em que se encontra o professor para aprender. As escolas desempenham, assim, um papel fundamental neste processo, através da criação de cursos mistos onde o ensino presencial e o ensino virtual se complementam (Blended Learning). Segundo Graham, citado por Lencastre (2012, p.22), identifica seis razões para a crescente utilização da metodologia Blended Learning, como: a riqueza pedagógica, acesso ao conhecimento, interação, personalização, custos, facilidade de revisão.
Perante este cenário de novas maneiras de aprender e de ensinar, sugerir que aprendizagens ocorram em outros contextos que não sejam presenciais implica propor aos intervenientes dessas aprendizagens, sejam eles alunos ou professores, mudanças de paradigma e não simplesmente a troca do contexto presencial para o virtual. A utilização de ferramentas de comunicação (síncronas e assíncronas) disponibilizadas pela Internet pode ser uma forma de alterar este cenário, um canal de comunicação aberto ao exterior da escola (o ideal é que cada aluno tenha um computador à sua disposição).
Nos dias de hoje, os professores são “desafiados” positivamente pelas habilidades tecnológicas dos alunos, por isso vêm-se confrontados com a necessidade de compreender novos conceitos e diferentes áreas do saber. Perante tais exigências a escola onde me encontro a desempenhar funções tem como metas do Projeto Educativo aumentar os níveis de qualidade do ensino ministrado, fomentar o rigor, bem como a permanente inovação,