Teóricos e seus pensamentos a cerca do etnocentrismo

1.Radcliff-Brown: Defende a autonomia da antropologia diante da História. Para ele, o presente não precisava ser necessariamente explicado pelo passado. A sincronia (presente) não está submetida à diacronia (história). Tanto que ele chegou a dizer que o verdadeiro conflito teórico na antropologia estava nessa questão de avaliar a cultura pelo seu lado histórico e não pelo funcional. O funcionalismo acaba relativizando a visão dos "outros" algo que era tão procurado na antropologia para que ela deixasse o etnocentrismo.
2. Émile Durkhein: Defende que o todo (a sociedade) não se explica pela parte (o indivíduo). Ele utiliza a questão dos fatos sociais que seria coisas externas e objetivas, que não dependem da consciência individual das pessoas para existir. Portanto, ele é coercitivo, extenso e externo e está a frente do indivíduo.
3.Malinowski:
Defende a comparação relativizadora e o trabalho de campo. Ele escreveu uma obra chamada "os argonautas do pacífico ocidental" em que ele fala sobre o arquipélago formado pelas ilhas Trobriand e sua população que ele visitou. Lá ele se aprofundou e estudou a cultura deles desenvolvendo o que se chama de trabalho de campo, o maior instrumento de relativização. Ele desenvolveu também uma comparação relativizadora em que comparou objetos com seus respectivos contextos, não só como um uso estético.
4.Levi-Strauss:
Estudou a questão do tempo, da história. Seria ela a principal forma de entender o "outro"? Ele escreveu um livro chamado "pensamento selvagem" em que discute essa questão do tempo. Muitas sociedades acham que o tempo e sua passagem não é a cadeia, onde se entrelaçam os acontecimentos. O que foi realizado no presente anterior ,muitas vezes, é o mesmo que se realiza no presente atual.
5.Cliford Gurtz: Escreveu um livro chamado "a interpretação das culturas" em que diz que a antropologia não é uma ciência de tipo experimental que tenha como objetivo a procura de leis gerais e constantes. Ela é uma