Essa resenha visa apresentar as ideias de Alfred Benjamin em sua obra “Entrevista de ajuda” (1979), onde o autor fala de sua própria experiência enquanto entrevistador e apresenta vários aspectos importantes e úteis de uma entrevista no sentido da relação entre entrevistado e entrevistador. No primeiro capitulo, Benjamin fala um pouco de como é subjetiva a ajuda que cada um precisa e que assim é preciso tomar cuidado para não ajudarmos demasiado ou a ponto de interferir onde não nos querem ou necessitam e a partir disso o autor começa a discorrer sobre alguns elementos que auxiliam na configuração de uma entrevista de ajuda, que segundo ele são “condições destinadas a facilitar e não atrapalhar o diálogo sério e intencional no qual nos engajaremos logo que o entrevistado chegue” e assim Benjamin começa a listar tais condições partindo dos fatores externos. Em primeiro lugar ele fala da sala. Aqui o autor fala que não há uma arrumação padrão para uma sala onde ocorra a entrevista, e que esta não ocorrerá obrigatoriamente numa sala, porém ele pontua que o ambiente não deve ser assustador, ameaçador, barulhento e nem que provoque distrações, ele diz que não é necessário esconder os instrumentos de trabalho profissional, mas que é desejável organizar o espaço de forma a omitir materiais de outros clientes e outras coisas que se façam desnecessárias ao conhecimento do cliente que logo estará ali. Benjamin afirma que a atmosfera da sala deve ser profissional o que em sua opinião pode também ajudar o cliente a focalizar o assunto sobre que deseja falar. Outras condições externas que devem ser evitadas são as interferências e interrupções. Neste ponto o autor diz que a entrevista de ajuda requer concentração por parte do entrevistador o que aumenta a confiança do entrevistado, então se devem evitar sempre as chamadas telefônicas e as batidas na porta. Passando para as condições internas Alfred Benjamin fala do desejo de ajudar do entrevistador e que seria