texto psicologia
Na aplicação dessa teoria, a experimentação clínica considerou que todos nós somos capazes de assumir qualquer um desses estados de ego e que fomos programados por nossas histórias psicológicas e individuais para reagirmos como
Pai, Adulto ou Criança em certas situações da vida. Essa programação resulta da associação de influências anteriores em nossas vidas (programação social) com nossa reação a elas (programação individual). Os estímulos dessas influências anteriores e de nossas reações estão registrados para sempre dentro de nós.
O organismo humano possui algo semelhante a um gravador portátil que toca sempre de maneira suave, mas insistente, dentro de cada um. A fita desse gravador reproduz a mensagem da mãe ou do pai (ou de outros).
A mãe pode ainda estar dizendo: "Não precisa fazer nada, filhinha. Deixa que a mamãe lava os pratos e arruma as camas. Você pode ir brincar". Se a "filhinha" reage aceitando o papel de eterna criança, continua brincando quando adulta, esperando ainda que os ou-tros façam tudo por ela, incapaz de assumir qualquer responsabilidade. Ou o grito do pai pode estar no gravador: "Você não presta para nada, seu desajeitado!" Se a criança nesse caso reagiu docilmente, pode tornar-se um adulto mal humorado, desencorajado e dizendo para si mesmo:
"Eu não presto para nada... Eu não presto para nada..."
As programações individual e social tendem a se cristalizar em padrões de ação e reação. No geral, podemos predizer nossos padrões com um alto grau de precisão.
Dependendo de nossas necessidades físicas ou emocionais do momento, acabamos assumindo os mesmos jogos e papéis. Se você compreende o jogo corretamente, isso o ajuda a conhecer o programa.
Programação: quem vai dominar no psicodrama
Dentro de cada um de nós há um gravador tocando a trilha sonora de um psicodrama que se desenrola o tempo todo. No palco está o Pai (ou a Mãe), a
Criança e o Adulto. A Mãe ou o