historia
- Antecedentes Em agosto de 1914 a Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial, enfrentando a Alemanha e a Áustria-Hungria, pois Nicolau II acreditava que através da guerra pudesse expandir o Império Russo e com isso diminuir a insatisfação popular. Porém, este fato agravou o descontentamento da população e deu início ao processo revolucionário. A guerra agravou a péssima situação econômina e social do país e em dois anos e meio, a Rússia perdeu 4 milhões de pessoas. Surgiram então os manifestantes que aos poucos conquistaram a polícia e o exército, que não reprimiam o movimento. Os revolucionários já desenvolviam intensa atividade nas cidades, reativando os sovietes de trabalhadores, com a intenção de tomar o poder. Com essa desordem no governo russo, surgiram três grupos com diferentes propostas políticas:
* O Partido Democrático Constitucional: Partido da burguesia e da nobreza liberal, favorável à continuação da guerra e ao adiamento de modificações sociais e econômicas.
* Os bolcheviques: Defendiam o confisco das grandes propriedades, o controle das indústrias pelos operários e a saída da Rússia da guerra.
* Os mencheviques: Perderam a sua importância política por serem internamente divididos e indecisos. Por fim, os revolucionários Bolcheviques dominaram os principais sovietes e começaram a preparar a revolução e adotaram o sistema de partido único: O Partido Comunista.
- O início da Revolução Russa Após três anos de gurra civil, a Rússia estava sob a direção de Lenin, que adotou um plano chamado de Nova Política Econômica (NEP) e tinha como objetivo concentrar os investimentos nos setores mais importantes da economia, através de uma série de medidas: produção de energias e extração de matérias-primas; importação técnica e de máquinas estrangeiras; organização do comércio e agricultura em cooperativas; permissão para a volta da iniciativa privada em vários setores econômicos, como o comércio, a produção agrícola