Texto sobre fotografia na publicidade
"Não ha nada pior que uma fotografia brilhante de um conceito difuso." - Ansel Adams
Assim como a pintura, a poesia, a musica e entre outros, a fotografia também possui um intuito comunicativo, uma expressão a ser declarada. E, desde o começo de sua concretização como ciência e meio de comunicação e até como arte, a foto passou a ser cada vez mais complementar ao escopo da publicidade de um modo geral. A mesma é um dos muitos elementos e armas que a propagando faz uso para atingir sua meta principal: atrair e, consequentemente convencer o publico alvo. Tornou-se indispensável para a mídia impressa como jornais, capas de revista, folhetos e afins. Mas a utilização da foto no meio publicitário não surgiu logo como consequência do seu nascimento – em meados do século XIX, ou seja: levou tempo até que o elo entre os dois meios de expressão se fortalece-se. Em 1880, o uso de fotografias na imprensa ainda era muito esporádico e pouco reconhecido, deixando claro que a imagem fotográfica não havia sido aprovada na época pelas instituições de funcionamento, jornais e outros meios de comunicação. Com a entrada do ano de 1900, a fotografia já tinha todos os quesitos fundamentais para o registro com imagens de qualidade de exposição e reprodução - tanto que o cinema (cuja base é fotográfica), só seria possível a partir de tais condições materiais. Mesmo assim, no fim do século XIX e início do XX, a Art Noveau ainda era principal modelo de imagem para publicidades no ocidente; artistas renomados aderentes de tal estilo - como o tcheco Alphonse Mucha - criaram um referencial para a propaganda da Belle Époque daquele tempo. O casamento perfeito desse estilo artístico com o objetivo publicitário teve como raiz o fato de que a Art Noveau combinava elementos hedonistas