Texto Saramago
Matricula: 201513709
Disciplina: ARQA50
Data: 12/05/2015
A Morte de uma Foz viva
É notável ao passarmos pela região do Iguatemi e olharmos o que deveria ser um Rio mais que é na realidade um canal coberto por cimento em suas margens e fundo que nada parecem com um rio. A vida que imperava diante dos seus longos km, com peixes e uma mata nativa, hoje não obtêm nem sequer uma arvore de sua mata de origem. Essa realidade é mais comum do que se imagina, em uma cidade como Salvador que detém o titulo de 3ª maior capital do País não tem nenhum rio preservado que venham a circular por grande parte da cidade. Nossas reservas naturais não são bem preservadas e muita das vezes tem sido invadida para servir de moradia para uma população que não tem onde morar e que por conta dessa ação acaba perdendo seu valor natural, servindo de escoamento sanitário para essa população que vive a sua margem. Um belo exemplo desse contexto esta na região do Parque São Bartolomeu no Subúrbio da Capital Baiana o Rio do Cobre que corta o Parque serve de escoamento para o esgoto da região, por mais que o poder publico tente intervir com planejamento sanitário, o rio já se encontra em um estado lastimável com suas margens tomadas por lixo que vão em direção a Baia de Todos os Santos, causando um desequilíbrio maior ainda na fauna e flora da região. A realidade é que não existe nenhuma politica publica de recuperação desses rios, ao contrario agimos de maneira inversa ao cobrir os rios e canais da cidade, como aconteceu na Centenário e na região do Imbui exemplos mais recentes da atitude do poder publico que para o termo estético ficou maravilhoso, mais para a realidade natural criou um desequilíbrio no seu conteúdo de vida. E o que se evidencia são mais e mais ações do mesmo modo. Em localidades periféricas esses córregos também são cobertos e não se aplica uma mudança de postura nessa construção. Enquanto em países