Texto por Carlos Lemos
Em seguida a essa transcrição bastante oportuna, Guilah Naslavsky afirma: “Aqui, nós analisamos uma produção diversa da que sempre é analisada na historiografia brasileira, que narra a história a partir de dois pólos: Rio e São Paulo. E, mesmo que a disputa entre Rio de Janeiro e São Paulo tenha turvado a questão da origem da arquitetura moderna e das expressões de outros centros, o fato de esses locais serem os pioneiros no contexto nacional não quer dizer que não tenham existido outros centros difusores de ideário” (p. 10).
No fundo, este depoimento da autora não vê influência alguma, na introdução da modernidade recifense, do arquiteto Luís Nunes, chegado do Rio de