Ecletismo em São Paulo
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARQ 312- ARQUITETURA BRASILEIRA I
VIÇOSA, 2013
RESENHA II
Residência do banqueiro Numa de Oliveira (Ricardo Severo, 1918)
A INFLUÊNCIA DO ECLETISMO NA
FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
ARQUITETÔNICA NACIONAL
FLÁVIA FRIAS - 66614
SARA CALDAS - 66608
Influência do ecletismo na formação da identidade arquitetônica nacional
Arquiteto formado pela Universidade Mackenzie (1950) e professor aposentado do Departamento de História da FAU-USP, Carlos Lemos dedicou-se ao estudo e à defesa do patrimônio arquitetônico nacional, especialmente a preservação dos bens culturais paulista. Atualmente é conselheiro e diretor técnico do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arquitetônico Artístico e Turismo de São Paulo e membro do
Conselho Deliberativo da Universidade de São Paulo. Fez importantes contribuições para a história da arquitetura, das quais se destacam o capítulo “Ecletismo em São
Paulo”, da publicação Ecletismo na Arquitetura Brasileira, escrito em um período de uma “nova visão do patrimônio, entendendo-o como referências culturais dinâmicas e complexas, presentes no cotidiano da população” (PEREIRA, 2009).
São Paulo viveu seu apogeu econômico em 1867, devido à superação econômica da cana-de-açúcar pela produção do café, que era de grande escala no estado, e a instalação de uma estrada de ferro, fatores que trouxeram um significativo desenvolvimento para a cidade (p. 72). Nesse contexto surge o Ecletismo, remodelando a cidade a partir de 1875. Esse foi o primeiro estilo da influência francesa que chegou a São Paulo, estando o Rio de Janeiro a sua frente, pois o mesmo já apresentava uma coleção de obras barrocas e ecléticas1, sendo assim esse último se mostrou de estrema importância no contexto arquitetônico brasileiro.
Em seu texto citado acima, Lemos divide o período eclético em 8 grupos, dos quais destaca-se o estilo Neocolonial, tendo esse, alcançado uma